Clitoroplastia: conheça técnica que diminui o tamanho do clitóris

O clitóris pode aumentar pelo uso de hormônios, como os de chip da beleza, e a clitoroplastia pode fazer essa correção.

A clitoroplastia é um procedimento cirúrgico que visa modificar a anatomia do clitóris com o objetivo de melhorar a função estética e, em alguns casos, corrigir problemas congênitos ou causados pelo uso de hormônios masculinos como os encontrados no “chip da beleza”.

A clitoroplastia pode contribuir significativamente para a melhora da autoimagem e confiança das mulheres, uma vez que, quando aumentado, o órgão pode se assemelhar a um pequeno pênis e a mulher não se sente confortável para usar biquíni e roupas justas, por exemplo.

Neste texto vamos apresentar a técnica pioneira chamada corporoplastia, que diminui o clitóris, aumentado devido à ação hormonal da testosterona, preservando a ereção clitoriana sem a necessidade de dissecção dos nervos e vasos dos clitóris, o que reduz os riscos de lesão do órgão.

Por que o clitóris aumenta?

O aumento atípico do clitóris, também chamado de clitoromegalia, pode ser desencadeado por fatores congênitos e pelo uso de hormônios.

Os famosos “chips da beleza” – utilizados para deixar as mulheres com o corpo torneado, podem trazer riscos por conterem hormônios como a testosterona –, a hiperplasia adrenal congênita, alguns tumores, como o de ovário, e também causas desconhecidas são situações que podem desencadear o aumento do clitóris.

Quando a clitoroplastia é indicada?

A intervenção cirúrgica para tratamento da clitoromegalia é somente indicada em casos que a mulher se sente incomodada com a condição ou que tem dor decorrente do aumento do órgão.

O Dr. Ubirajara Barroso Jr., precursor da técnica que diminui o clitóris preservando a sensibilidade, afirma que a cirurgia pode ser realizada em qualquer idade desde que haja um diagnóstico de clitoromegalia e que haja uma indicação médica.

Como a clitoroplastia é realizada?

Durante a clitoroplastia são feitos ajustes na estrutura do clitóris para alcançar os resultados desejados. Isso pode incluir a redução do tamanho, remodelação e outros procedimentos de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.

“Na corporoplastia, técnica idealizada por nós, é retirado apenas o excesso de tecido erétil que se formou devido ao estímulo dos hormônios masculinos, seja por disfunções congênitas ou pelo uso de substâncias anabólicas como testosterona ou ‘chip da beleza’. Além disso, pessoas que apresentam clitoromegalia por doenças congênitas, como na hiperplasia adrenal cogênita, também podem ser tratadas por essa técnica”, garante Dr. Ubirajara Barroso Jr., chefe da divisão de cirurgia urológica reconstrutora e urologia pediátrica do Hospital da Universidade Federal da Bahia.

De acordo com o especialista, a retirada é realizada por baixo do tecido que recobre o clitóris, por onde não passa nenhum nervo, mantendo a segurança para preservação da sensibilidade e ereção do órgão.

Dr. Barroso Jr. afirma que as técnicas usadas para diminuir o clitóris empregadas no mundo precisam dissecá-lo e esses procedimentos aumentam o risco de alterar a sensibilidade do órgão. “É primordial que haja respeito e que seja preservada a sensibilidade do clitóris, por isso, durante o procedimento cirúrgico deve se evitar ao máximo a apreensão ou comprometimento da inervação”, explica.

“A técnica desenvolvida por nós tem essa grande vantagem de não ser necessário nenhum tipo de mobilização do feixe nervoso e vascular, por isso, não há risco de lesão, de necrose do clitóris e ainda há a possibilidade de preservação da ereção clitoridiana. Conseguimos desenvolver essa nova modalidade que mantém essa enervação intacta”, afirma.

Pós-operatório da clitoroplastia

A recuperação da cirurgia de clitoroplastia é rápida e os pontos são absorvíveis de modo que não há necessidade de serem retirados. “A paciente fica em torno de um ou dois dias internada, o nível de analgésico pós-operatório é pequeno e o risco de sangramento também após a cirurgia é pequeno”, explica.

As restrições duram cerca de um mês, quando a paciente deve ficar sem praticar atividade física, podendo retornar às atividades sexuais em torno de 2 meses após o procedimento.

O médico adverte que nos 3 primeiros meses pode haver uma certa dormência vaginal em razão do procedimento cirúrgico. “É importante enfatizar que qualquer cirurgia existe um edema e por isso uma certa sensação de formigamento ou de perda de sensibilidade, porém essa sensibilidade retorna em todos os casos não havendo risco de necrose ou perda definitiva sensibilidade da região.”

Sobre a possibilidade de o clitóris voltar a crescer, Dr. Ubirajara Barroso afirma que é improvável que isso ocorra porque geralmente quando a paciente é indicada para a cirurgia já houve o crescimento máximo em virtude da exposição do clitóris ao hormônio masculino.

“Um fenômeno chamado de saturação dos receptores da testosterona faz com que, mesmo havendo ou persistindo a exposição do clitóris à testosterona, o órgão não continue a crescer indefinidamente”, complementa.

A clitoroplastia é um procedimento especializado que deve ser realizado por profissionais altamente qualificados.

Mulher, se você está considerando realizar essa cirurgia, agende uma consulta para obter informações detalhadas e tomar decisões corretas sobre a sua saúde e bem-estar. O Dr. Ubirajara Barroso atende em São Paulo (SP) e em Salvador (BA).

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